Por mais que os centros de estilo das fábricas de automóveis se esforcem para apresentar novidades aos consumidores, a realidade tem mostrado que os carros das diferentes marcas estão cada vez mais parecidos. As semelhanças envolvem faróis, grades, formas da carroceria, lanternas traseiras e outros detalhes. As tendências acabam por definir o estilo dos modelos e, com isso, a ousadia é deixada de lado.
Esse fenômeno não é recente. Desde que a indústria automobilística foi criada, o estilo dos carros sempre foi definido pela tendência do momento. Nos anos 1950 e 1960, as carrocerias de formas curvilíneas predominaram. Depois, nos anos 1970 e 1980, foi a vez das linhas mais retas. Já na década de 1990, surgiu um novo conceito de monovolume, com teto arqueado e pára-brisa grande e inclinado. Essas características acabaram sendo aplicadas em modelos de outros segmentos, como hatchbacks, peruas e sedãs.
Atualmente, além das semelhanças nas formas das carrocerias, os modelos de diferentes marcas têm muitos detalhes parecidos. Exemplo são os faróis com a base abaulada, invadindo o pára-choque, recurso usado inicialmente pela BMW. A Fiat copiou o detalhe na terceira geração da família Palio e a VW na atual geração do Polo. Na década de 1990, a Fiat adotou lanternas traseiras verticais no Punto, recurso repetido nas gerações atuais dos Ford Focus e Fiesta e Chevrolet Corsa, entre outros.
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