Preservar a história é uma preocupação comum entre os grandes fabricantes de automóveis. Muitas marcas não poupam esforços para resgatar o passado e expor ao público os modelos representativos de suas trajetórias. A BMW é uma delas. Depois de dois anos e meio de reforma, a marca alemã será reinaugurado em junho, o museu em Munique, que ganhou um grandioso e moderno projeto arquitetônico, para valorizar ainda mais os automóveis expostos.
Depois da cerimônia de inauguração, o novo museu da BMW será aberto ao público em 21 de junho.Os visitantes poderão ver a evolução da história da marca, contada por modelos que foram verdadeiros ícones, como os BMW R32 e 507, além do legendário 2002. São cerca de 120 unidades, entre carros de produção, bólidos de competição e conceitos.
No museu, é possível ter idéia de como ocorreu a evolução do design, da aerodinâmica e dos motores da marca. Tudo isso com uma visão privilegiada, proporcionada por rampas suspensas, que atravessam os salões, permitindo que os veículos sejam vistos de diferentes ângulos.
Um dos destaques no museu é o cabriolet 328, apresentado como protótipo, em 1936. Tem motor de 80 cv de potência, com três carburadores verticais e um radiador para refrigeração do óleo. Foi o primeiro carro com cabeçote de série em liga leve e se tornou o sonho de todos os automobilistas da época.
Já o 507 foi o último modelo da malograda série de grandes cilindradas. Com dois lugares, o conversível foi produzido de 1956 a 1960. O motor era um oito cilindros em V, de 3.168 cm³ de cilindrada, com potência de 150 cv. Foi com um 507 que o piloto Hans Stuck venceu várias provas de subidas. Outro BMW que fez sucesso nas pistas foi o 2002, que no fim da década de 1960, destacou-se no Campeonato Europeu de Montanha.