As Feiras Mundiais se tornaram um sucesso há mais de 150 anos como exibições públicas destinadas a reunir os feitos de suas épocas exibidos em estandes de vários países. A Feira Mundial de Xangai, que abrirá no dia 1º de maio e se estenderá até o dia 31 de outubro, não será diferente. Para enfeitar o pavilhão da França, a Citroën criou um conceito especialmente para o evento: o grande sedã Metropolis.

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A limusine de 5,3 metros de comprimento, 2 metros de largura e 1,4 metro de altura, projeta uma imagem esguia com pretensões esportivas, reforçadas pelo longo capô e pela traseira curta, o que dá a ideia de movimento. As múltiplas superfícies da carroceria dão uma forma mais musculosa além de permitir que o tom da pintura em "branco seda" mude de acordo com a luz. De acordo com a Citroën, as dimensões e o luxo do modelo refletem o dinamismo e a ambição da China do século XXI, um país onde o fabricante tem bases sólidas.

Luxo ecológico

Dentro da atual preocupação com o meio ambiente, a Citroën dotou o Metropolis de propulsão híbrida. O três volumes conta com um motor a gasolina V6 de 2 litros (que em breve deve estar disponível no mercado) sobrealimentado por um turbocompressor e acoplado a um câmbio de sete marchas e dupla embreagem. Com isso, o propulsor entrega 271 cv de potência e 38,2 kgfm de torque.

Instalado na traseira, o motor elétrico de 54 cv (com um pico de 95 cv), despeja a potência nas rodas posteriores, o que dá ao carro a aderência de uma tração integral. Juntos, ambos debitam 469 cv e 47,8 kgfm, números comparáveis a um V8 de 4 litros nas palavras da Citroën. Em baixas velocidades, o Metropolis roda apenas com eletricidade. E, graças ao uso combinado de propulsão, o carro emite apenas 70 g de CO2 (dióxido de carbono) por km rodado. Como se espera de um modelo de luxo da marca francesa, a suspensão é do tipo Hydractive, que dispensa molas em nome de um sistema hidráulico controlado eletronicamente.