A Audi é uma das montadoras que leva mais tempo para fazer mudanças bruscas em seus veículos. O ciclo de geração de um Audi leva em média oito anos para se completar. Nesse meio tempo, o máximo que a montadora alemã faz é uma leve reestilização, modificando um para-choque ou um conjunto ótico. Foi isso que a marca das quatro argolas fez com seu utilitário esportivo médio de luxo, o Q5. Lançado em 2008, o SUV deverá chegar a uma segunda geração apenas em 2015.

A dianteira do Q5 recebeu mudanças na grade dianteira, nas molduras dos faróis - agora com LED para iluminação diurna e entradas de ar. Por trás, as mudanças são ainda mais discretas e se resumem ao desenho do difusor e das saídas de escapamento.

A Audi oferece agora cinco opções de motorização para o Q5, sendo três a gasolina e duas a diesel. Movidos à gasolina estão um 2.0 TFSI de 221 cv e 35,6 kgfm, um V6 3.0 de 268 kgfm e 40,7 kgfm eo híbrido 2.0 TFSI com o sistema de tração integral quattro e um motor elétrico, o que eleva a potência para 241 cavalos e o torque para 48,9 kgfm. As opções que bebem apenas diesel são o 2.0 TDI de 141 cv de potência e 32,6 kgfm de torque e o 3.0 TDI de 241 cv e 59,1 kgfm.

No interior as mudanças foram mais direcionadas ao acabamento, ainda mais refinado, e melhor ergonomia dos controles de um forma geral. O cliente ainda poderá optar pelo pacote esportivo "S Line", que agrega exclusivas rodas de 9 polegadas e cor cinza perolizado no interior do carro.

O Audi Q5 custa a partir de 39.900 euros na Alemanhã e não há previsão da chegada do modelo ao Brasil neste semestre.