Dez anos depois, a Audi volta a produzir automóveis no Brasil com a inauguração da linha de montagem do A3 Sedan na fábrica de São José dos Pinhais (PR) – a mesma que fez o A3 hatchback de primeira geração a partir de 1998. A principal novidade em relação ao três volumes até então trazido da Europa é o motor 1.4 turbo com a tecnologia flex e acréscimo de potência, de 122cv para 150cv e torque, de 20,4kgfm para 25,5kgfm, ante o 1.4 a gasolina importado. O consumo anunciado é de 11,7km/l em ciclo urbano e 14,3km/l em rodoviário, com gasolina; e 7,8km/l e 9,9km/l com álcool, na ordem.

Os preços, que hoje partem de R$ 98.190, devem ser mantidos. Se por um lado o A3 Sedan brasileiro ganhou em desempenho, por outro perdeu em tecnologia: no lugar do câmbio automatizado de dupla embreagem S-Tronic de sete velocidades e da suspensão independente traseira multilink, há câmbio automático de seis marchas e eixo de torção.

As primeiras unidades nacionais chegam às lojas em novembro. A partir do início do ano que vem, as versões 1.8 de 180cv serão substituídas por outras 2.0 de 220cv, mesmo motor do Golf GTI. Em abril, a fábrica também passa a produzir o utilitário-esportivo Q3.