Os sistemas eletrônicos e motorizações acima de 1.0 proporcionam ao motorista maior conforto e melhor desempenho nas ruas e estradas, porém, todo este conforto pode pesar no bolso do consumidor, encarecendo o valor final do automóvel em mais de 60%.
De acordo com um levantamento feito pelo Cesvi, para que o consumidor compre um modelo hatch de entrada - o mais barato da linha - com airbag duplo frontal e ABS vendidos como opcionais, seu bolso deverá estar preparado para um incremento de 33,4% no preço do veículo.
Já um modelo sedã médio, o aumento praticamente dobra. Como estes veículos já costumam trazer como itens de série airbags frontais e sistema de freios ABS, por conta da motorização mais forte, a pesquisa considerou para este modelo itens extras.
No caso do sedã, foram adquiridos airbags laterais e de cortina, controles de tração e de estabilidade, sistema de troca de marchas no volante, ar condicionado digital, entre outros. Nesta simulação, um modelo básico repleto de itens extras de segurança ficou 63,8% mais caro.
Na oficina
Além de ficar mais caro para ser adquirido, o custo para a reparação destes veículos repletos de tecnologia embarcada também é maior. Para o hatch compacto, levando em consideração apenas os itens exigidos pelas novas resoluções do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) - conjunto de airbags frontais, módulo de airbag e conjunto ABS, os valores chegam a mais de 24% do valor do veiculo, sem
incluir mão de obra e outras possíveis peças avariadas num impacto, por exemplo.
Para os modelos da categoria sedã médio, os itens de segurança passiva e ativa também têm um custo alto na reparação, chegando a cerca de 30% do valor do veículo.
*Com Infomoney