Os cerca de 7 mil motociclistas que vieram de diversas partes do Brasil e do Uruguai, Paraguai, Argentina e Estados Unidos para participar, entre 27 de junho e 1º de julho, do 15º Festival de Motos Clássicas (Bike Fest), em Tiradentes, também levam na bagagem o espírito sem fronteiras e o ideal de liberdade que impulsionou o mártir da Inconfidência Mineira. Um casamento bem apropriado, que ainda conta com o charme da histórica Tiradentes.

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Esta edição, além da harmonia tradicional, já que as motos, em sua maioria de grande cilindrada, ficam paradas por causa do calçamento irregular, dos estandes de roupas, peças, acessórios e motocicletas espalhados pelo largo das Forras e pela praça da Rodoviária, teve mercado de “pulgas”. Além disso, motos customizadas por estúdios especializados e exposição de modelos antigos. Ao lado do palco dos shows, foram instalados bares temáticos, pela primeira vez.

No sábado, dia 30, o organizador Guilherme Berg foi homenageado de surpresa pelos 15 anos do encontro, com direito a queima de fogos. Já o americano Dale Ploung, que há dois anos roda pela América do Sul com a esposa, Sandy, em uma BMW R 100 ano 91, mostrou um de seus projetos, que é recuperar fotos antigas e fotografar no mesmo ângulo, para comparar. Teve também tipos exóticos, moto com motor de Corcel, motos esportivas, motos com motor de seis cilindros, com som, pinturas diferentes e muitos triciclos estilizados.