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Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP chega atrasada no Brasil, como modelo 2022

Com mais eletrônica, aerodinâmica com asas e motor mais potente, modelo também conta com suspensões semiativas e painel em tela TFT colorida

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Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP chega atrasada no Brasil, como modelo 2022
Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP chega atrasada no Brasil, como modelo 2022 Foto: Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP chega atrasada no Brasil, como modelo 2022

O tanque rebaixado e a bolha ajudam o piloto a se esconder em velocidades mais altas

 

Após ter sido lançada em 2019, a superesportiva Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP atualizada finalmente chega ao Brasil a partir de outubro, já como modelo 2022, com preço sugerido de R$ 159 mil, não incluído o frete e seguro. O modelo foi praticamente reprojetado, incorporando bastante eletrônica, novas soluções aerodinâmicas, além de um motor mais compacto e potente. A inspiração foi o protótipo desenvolvido pelo Honda Racing Corporation (HRC), ou Divisão de Competições Honda, o RC 213V utilizado nas pistas do mundial de MotoGP e sua exclusiva versão de “rua” RC 213V-S.


Originalmente apresentada em 1992, a Fireblade tinha motor de quatro cilindros em linha e 900cm³. Em constante evolução, manteve os quatro cilindros em linha, porém, agora com 999,9cm³. Por isso mesmo, a nova CBR 1000RR-R, ou simplesmente Fireblade (lamina de fogo) incorporou tantas letras R que identificam esportividade, expressos por R de Racing (corrida). Além disso, a Fireblade que desembarca no Brasil é a versão SP (Sport Package) topo de linha, que conta com requintes de equipamentos não incluídos na Fireblade de entrada.

O motor de quatro cilindros em linha entrega 216,2cv a 14.500rpm e torque de 11,5kgfm


CANHÃO O motor foi inteiramente refeito. Para obter maiores rotações, as medidas de diâmetro (81mm) e curso (48,5mm) dos pistões são exatamente as mesmas da RC 213V MotoGP, que a transforma no modelo de série com maior diâmetro de cilindro, entre as motos com arquitetura de motor de quatro cilindros em linha. Além disso, o acionamento das válvulas é por balancins roletados, com comando revestido de Diamond Like Carbon (DLC), usado pela primeira vez em motos de produção em série, e bielas forjadas em titânio. Com isso, atrito e peso são expressivamente reduzidos.
    

O painel com tela de cinco polegadas é configurável e indica a inclinação da moto

O resultado é uma potência de 216,2cv a inacreditáveis 14.500rpm (a mais potente moto de série da marca) e um torque, também lá em cima, de 11,5kgfm a 12.500rpm. Para gerenciar a cavalaria, a eletrônica conta com uma central de medição inercial (IMU) de seis eixos, que monitora três mapas de motor pré-definidos, além das regulagens de potência em cinco níveis, três níveis de freio motor, controle de empinadas em três níveis, mais o desligado, e também nove níveis de controle de tração, mais o desligado, e controle de largada.

Os freios contam com sistema ABS de dois níveis (Sport e Track), com duplo disco de 330mm na dianteira


AERODINÂMICA Para menor resistência do ar, o tanque foi rebaixado em 45mm, com ângulo de para-brisa em 35 graus, para que o piloto se “esconda” encaixado atrás da bolha em altas velocidades. Na parte frontal da carenagem, uma tomada canaliza o ar pressurizado para o motor, funcionando como uma espécie de turbo. Além disso, assim como nas motos de competição do Mundial de MotoGP, RC 213V, a nova Fireblade incorporou aletas laterais à carenagem, que funcionam como asas invertidas para pressionar a moto contra o solo em altas velocidades.
    

A moto ganhou elementos para otimizar a aerodinâmica e mantê-la mais grudada ao chão

O painel em tela TFT colorida de cinco polegadas é totalmente personalizável e oferece até o ângulo de inclinação da moto. A Fireblade tem ainda amortecedor de direção eletrônico e suspensões Ohlins eletrônicas semiativas reguláveis. Na dianteira, tubos de 43mm de diâmetro e 125mm de curso. Na traseira, sistema mono com 66mm de curso. Os freios contam com sistema ABS de dois níveis (Sport e Track), com duplo disco de 330mm na dianteira e disco de 220mm na traseira. O quadro é em alumínio e a chave do tipo inteligente, de presença, que pode ficar no bolso.

As suspensões são Ohlins eletrônicas semiativas reguláveis