A Praça Carlos Chagas, em frente à Assembléia Legislativa, em Belo Horizonte, foi palco do 2º Minas Classic Motos, no fim de agosto. Cerca de 100 motos antigas e clássicas, de todas as partes do Brasil, ficaram expostas, agrupadas por décadas de fabricação e também por importância e raridade, para um público que pôde contar ainda com shows de bandas e barraquinhas de comidas e bebidas. Organizado pelo Clube Mineiro de Motos Clássicas (CMMC), o encontro, além de resgatar a memória do motociclismo nacional, vai entrar para o calendário oficial de eventos e atrações de Belo Horizonte.
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Entre as raridades, a moto NSU-Motobécane, de origem alemã, modelo Race, de 1904. Apesar de esportiva, só tinha freio na roda traseira, já que ainda não existia tecnologia de freio dianteiro. Outra atração foi a americana Harley-Davidson 1200, de 1928, e a compatriota Harley-Davidson Flat Head, de 1948, perfeitamente conservada. Entre as esportivas, as japonesas Honda CB 500 e 750 Four, da década de 70, e a Honda CBX 1050, com motor seis cilindros em linha, ano 1980.
A Kawasaki 900 Mach III de 1974 e as Suzuki T500, 1972, GT 380 e 550, com motor dois tempos e três cilindros, também brilharam. A Yamaha 125 A1, de 1964, foi um dos modelos que impulsionaram a marca internacionalmente. Também presentes uma expressiva coleção de italianas Lambrettas, de alemãs BMWs, Zundapps, a Horex Imperador 57, as inglesas Sunbean 5T, de 1953, Matchless G805, 1951, e a rara belga Soraléa 350, de 1929. Entre as nacionais, a avantajada Amazonas, com motor de Fusca mudado para 1.800cm³, de 1986, e a Yamaha RX 125, 1982. Chamou a atenção também uma incrível espanhola Montesa H6 360, de 1983, com apenas 23 quilômetros rodados.