O pequeno encontro que nasceu com cerca de 30 apaixonados por motos, 17 anos depois, ganhou proporções gigantescas, reunindo entre os dias 24 e 28 de junho, cerca de 25 mil participantes e 10 mil motos de todo o Brasil e também do exterior, transformando-se em um dos principais e mais aguardados eventos motociclísticos do país. Com o crescimento, a logística do evento foi cuidadosamente planejada, para não interferir no patrimônio artístico e cultural da cidade.
Os 35 estandes de motos, acessórios, peças e equipamentos, distribuídos pelas três praças da cidade (Forras, Mercês e Rodoviária), foram padronizados, os bares e shows limitados, a circulação de carros e estacionamentos controlados e o camping proibido. Tudo sem alterar o "astral" do encontro.
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Um outro patrimônio, porém, foi amplamente multiplicado pelos participantes, que homenagearam um dos fundadores do encontro, Guilherme Berg. Além da confraternização, do prazer de pegar estrada, que nem a chuva, estranha para a época, conseguiu ofuscar, a famosa culinária mineira, foi fartamente degustada nos cerca de 50 restaurantes do entorno do evento, lotando também todos os hotéis e pousadas da região, movimentando a economia local.
Motos customizadas, Harleys, triciclos, além das japonesas e outras marcas de todas as idades, modelos e tipos, especialmente de grande porte, circularam pelas ruas de pedras centenárias e irregulares da charmosa Tiradentes, junto com as mais diversas tribos, grupos, moto clubes e figuras exóticas em perfeita harmonia.