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Peugeot 408 Griffe 2.0 16V x Renault Fluence Privilège 2.0 16V - Rivalidade francesa

Dois dos mais recentes sedãs médios à venda no mercado nacional têm em comum a motorização flex, a transmissão automática e a fabricação na Argentina. Saiba qual leva a melhor

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Foto:

Renault Fluence tem entre os destaques o bom pacote de equipamentos e o câmbio CVT

 

 

O Peugeot 408 começou a ser vendido este mês e o Renault Fluence desde fevereiro. Ambos foram desenvolvidos para países emergentes, o que não significa baixa qualidade. Pelo contrário, o banco traseiro do Peugeot 408 supera em conforto o do sedã 508, projetado para a Europa Ocidental. O Fluence supre a lacuna deixada pela terceira geração da família Mégane na Europa, que não tem carroceria sedã. E há versão elétrica do Fluence à venda na Europa.

Duelo doméstico - Os sedãs médios conquistam pelo porta-malas enorme e espaço interno avantajado

O câmbio CVT de infinitas relações de transmissão e trocas imperceptíveis é mais do que um apelo de marketing para o Renault Fluence. O acabamento esmerado e o banco traseiro muito confortável fazem do 408 um concorrente significativo no segmento.

 

 

 

Espaço interno
408 9 FLUENCE 8
A diferença da distância entre-eixos de 1 centímetro a favor do 408 é insignificante, mas os 5cm a mais da medida de conforto, sim. Por isso, há mais espaço no Peugeot, apesar de o Fluence ter habitáculo amplo.

Porta-malas
408 9 FLUENCE 9
Empate. Ambos são muito grandes e suficientes para levar bagagem da família em viagem longa. Os fabricantes declaram números mais otimistas do que o encontrado na nossa medição: 496 litros de capacidade para o 408 e 480 litros para o Fluence. A mazela dos porta-malas da carroceria do tipo sedã é que a pequena abertura limita a colocação de objetos maiores.

Suspensão/direção
408 7 FLUENCE 9
A suspensão do Peugeot é barulhenta e transfere com intensidade as imperfeições do piso para o interior também por causa dos pneus de perfil muito baixo (45). A direção pesada agrada e o diâmetro de giro é apenas razoável. A do Renault transfere menos e é mais equilibrada. O Fluence usa pneus de perfil mais alto (55), mantendo o aro 17, o mesmo do 408. A direção é mais leve, precisa e tem peso em velocidade elevada.


Estilo
408 9 FLUENCE 9

Questão puramente subjetiva e gosto cada um tem o seu. Porém, ambos têm linhas bonitas e bastante equilibradas.

Motor/desempenho
408 6 FLUENCE 9

Apesar de a Peugeot declarar velocidade final maior, o Renault flui melhor tanto em aceleração quanto em retomada de velocidade. Além disso, o motor do Fluence, "emprestado" da Nissan, usa corrente em vez de correia dentada, o que significa menos gasto com manutenção. O câmbio de quatro marchas limita muito a performance do motor do 408, principalmente em retomadas de velocidades.

 

Confira a galeria de fotos de ambos modelos


Ergonomia
408 9 FLUENCE 6

Agora é a vez de o 408 dar o troco com sobra. A relação homem/máquina é melhor no carro da marca do leão, que tem apenas três pontos negativos, contra seis do marca do losango.

Conforto/tecnologia
408 9 FLUENCE 7

Ambos têm muitos itens de conforto e tecnologia, mas o bem-estar a bordo é melhor no 408, com amplo espaço interno e banco traseiro de fazer inveja, tanto em altura do assoalho quanto no comprimento dos assentos, que apoiam bem as pernas. O acesso ao banco traseiro do Fluence é ruim e o teto baixo do banco traseiro faz com que ocupantes mais altos esbarrem a cabeça.

Consumo
408 5 FLUENCE 5

Motores 2.0 de quatro cilindros não primam pela economia de combustível, principalmente os flex. O consumo depende fundamentalmente da maneira de dirigir. Economia não é
com eles.

 

Como o Fluence, o Peugeot 408 também tem origem oriental, a exemplo do Citroën C4 Pallas, com o qual divide plataforma

 


Acabamento/montagem
408 9 FLUENCE 7

Outro ponto para o Peugeot. A montagem dos componentes e acabamento dos plásticos é bem superior. Além disso, a folga entre as partes móveis e o monobloco no Fluence não são uniformes.

Segurança
408 9 FLUENCE 9

Muito boa em ambos, com seis airbags, ABS, controles de estabilidade e tração, além de cintos de três pontos retráteis e apoios de cabeça para todos os ocupantes.

Custo/benefício
408 8 FLUENCE 8

As versões comparadas são as topo de linha, muito bem equipadas e sem opcionais. Porém, carros custam muito caro no Brasil, tanto pela gula dos governos federal e estaduais quanto pela margem de lucro bastante generosa das montadoras.

Câmbio
408 6 FLUENCE 10

O Renault vence fácil com o eficiente câmbio CVT de infinitas relações de transmissão e trocas imperceptíveis. E casa bem com o motor 2.0. Enquanto o do Peugeot tem apenas quatro marchas e apesar do gerenciamento eletrônico não forma par ideal com o motor também 2.0. Apesar das trocas suaves, o câmbio tira o brilho do motor.

Resultado
408 96

Fluence 97

 

Confira a segunda parte da matéria, com fichas técnicas e equipamentos