O mercado de alto luxo vem passando incólume pela crise do setor automobilístico. Prova disso é a Rolls-Royce, que teve um excelente ano em 2022: vendeu um total de 6.021 veículos, o que representa alta de 8% em relação a 2021. A empresa também anunciou, por meio de um comunicado, o maior faturamento de toda a história, mas não divulgou os valores.
A Rolls-Royce informou ainda que tem como maiores mercados consumidores os Estados Unidos, a China e a Europa. Porém, a marca atua em um total de 50 países. O curioso é que muitos deles estão em queda, em decorrência da pandemia de Covid-19 e à escassez global de semicondutores.
No Reino Unido, por exemplo, as vendas de veículos somaram apenas 1,6 milhão de unidades no ano passado: é menor patamar desde 1992. Nos Estados Unidos, segundo maior consumidor global de automóveis, em 2022 o setor teve o pior desempenho comercial dos últimos 10 anos, com menos de 14 milhões de emplacamentos.
Por sua vez, a Rolls-Royce está em um ótimo momento: em 2021, a empresa já havia alcançado números recordes de vendas e de lucratividade. Outros fabricantes de veículos de alto luxo, entre as quais Bentley, Bugatti e Lamborghini (todas do Grupo Volkswagen) também alcançaram ótimos resultados comerciais nos últimos anos.
Rolls-Royce tem trajetória centenária
A história da Rolls-Royce é centenária: a fundação data de 1904, na Inglaterra. Ainda no início do século XX, a empresa se especializou em produzir automóveis luxuosos e sofisticados. Porém, comercialmente, a fabricante já enfrentou vários altos e baixos. Até que, em 1998, a marca acabou sendo adquirida pela alemã BMW.
Desde então, a fabricante obteve maior solidez em termos financeiros. Em 2018, a Rolls-Royce entrou pela primeira vez no segmento de SUVs com o Cullinan, que atualmente é o principal produto da gama. E, até 2030, planeja produzir unicamente automóveis elétricos.
Assista ao vídeo e conheça o Rolls Royce Wraith:
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